Alterações cutâneas na face do tabagista
Por Cristina Duarte O cigarro provoca a vasoconstrição, mantendo o vaso contraído por aproximadamente 90 minutos e, devido a esta pouca circulação sanguínea, a pele recebe menos oxigênio, formando-se assim as rugas. Além disso, a fumaça do cigarro provoca uma inflamação subclínica e visível da pele e leva ao envelhecimento. A nicotina também aumenta a produção de radicais livres e prejudica a circulação sanguínea e é por isso que a pele do fumante é amarelada e sem vida. A falta de sangue age na camada de gordura da pele (logo abaixo da derme). Com menos oxigênio, o número de células gordurosas diminui. Na face esse processo é prejudicial porque é esta gordura que ajuda na sustentação da pele. Como resultados notamos ossos saltados e bochechas aprofundadas. O fumo envelhece a pele prematuramente, removendo proteínas que lhe dão elasticidade, privando-a de vitamina A e restringindo a circulação do sangue. A pele do fumante é seca, áspera e enrugada, especialmente ao redor dos lábios e dos olhos. Quem fuma tem 4,7 vezes mais chance de possuir rugas do que os não fumantes. Em outra pesquisa divulgada, constataram que a cada dez anos de tabagismo a pele tem um envelhecimento de, no mínimo, dois anos, ou seja, uma pessoa que fuma durante 30 anos tem a pele seis anos mais velha. Como proposta de tratamento, o Esteticista pode atuar com recursos cosmetológicos como, por exemplo, o uso de cosméticos antioxidantes (atuantes nos radicais livres) e renovadores da superfície da pele como os peelings químicos. A utilização de recursos manuais incrementará a circulação sanguínea no local massageado. A utilização de recursos eletroestéticos facilitará a permeação de princípios ativos e estimulará as estruturas da derme e atuará em grupos musculares da face (dependendo da corrente utilizada). Os programas de tratamentos estéticos colaboram muito no resultado da pele do tabagista.
|
||||