Brasil, 22 de Setembro de 2024
28 de março de 2010

As quatro gerações do Peeling

As quatro gerações do Peeling


As quatro gerações do Peeling



Peeling e suas combinações: aplicação em hipercromias foi o tema da palestra apresentada pela engenheira química especializada em Cosmetologia, Dra. Sonia Corazza, no Congresso Internacional de Estética Hair Brasil.

Dra. Sonia iniciou a apresentação explicando que a melanina é a responsável pela coloração da pele e que a tirosinase é a enzima responsável pela sua síntese. Portanto, para obter um clareamento da pele é necessário utilizar inibidores de tirosinase. “Mas é importante lembrar que a pigmentação da pele é um mecanismo de defesa contra radiação solar. Não podemos tirar a proteção”.

A especialista também explicou os diferentes tipos de discromias: Melasma, que são manchas escuras ou acastanhadas e relacionadas à alterações hormonais; Efélides, manchas arredondadas que acometem principalmente peles clara e ruiva; Hiperpigmentação pós-inflamatória, um excesso de pigmento como resposta a um trauma cutâneo causada por processos inflamatórios simples, como dermatites de contato ou acne; e Lentigos, as manchas senis que têm como fator desencadeante a exposição repetida e prolongada ao sol ou luz UV artificial.

Para o tratamento destas discromias, Dra. Sonia destacou as quatro gerações de peelings clareadores. A primeira geração foi marcada pela teoria do balanço hídrico, em que o fundamental era manter pele hidratada. “Foi o apogeu da hidroquinona”.

Já a segunda geração teve como destaque o controle enzimático na pele e os cosméticos que atuam na manutenção da atividade enzimática. Foi o aparecimento do ácido hialurônico, dos derivados fenólicos e não fenólicos, da associação da hidroquinona com outros ácidos, do ácido kójico e da arbutina.

A terceira geração foi marcada pela interação derme e epiderme e pelo aparecimento das fórmulas com vitamina.

Enfim, a quarta geração, que surgiu no século XXI, respeita a integração corpo e mente e o seu reflexo na pele. “Hoje sabemos que a pele é um órgão sensorial afetado pelo ambiente externo. Os cosméticos devem trazer o bem estar. Nada pode coçar, arder ou descamar. É o fim da era da hidroquinona e o início da era da biotecnologia, trazendo produtos derivados da natureza, como o ácido elágico.”



 
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