Carnaval e o uso de fotoprotetores
resistentes ao atrito e à água |
 Durante as férias e carnaval, quando estamos mais descontraídos e, muitas vezes por mais tempo expostos ao sol na praia, ou mesmo em piscinas, a proteção solar constante é um cuidado essencial à pele. Geralmente nessa época de relax precisamos ficar atentos para reaplicar os protetores solares, para que não saiam tão facilmente em contato com a água e que proporcionem não somente proteção UVB, como também UVA.
Durante o dia na folia dos blocos carnavalescos, frevo, axé, trios elétricos, escolas de samba, brincando na praia, tomando banho de mar, praticando esportes ao ar livre, outro ponto de destaque na proteção solar deve ser a resistência do produto não só à água, mas também ao atrito, importantes, principalmente quando se trata de crianças e jovens.
Quando as camadas mais profundas da pele são atingidas pelos raios solares, dificilmente as lesões desencadeadas desaparecerão completamente. Para se ter uma idéia,o uso regular de fotoprotetores, durante os primeiros 18 anos de vida, pode reduzir em até 80% o risco de câncer de pele na idade adulta.
Apesar de muitas pessoas no Brasil, independente da classe social, utilizarem filtros solares, várias ainda devem fazer uso equivocado dos produtos, por não conhecerem informações necessárias sobre eles.
Segundo dados da empresa de pesquisas ACNielsen, no Brasil, 35% da população usa filtro solar. O preço dos fotoprotetores não está, necessariamente, ligado a renda dos consumidores, mas ainda é um fator limitante para o crescimento do setor que, atualmente, fatura 550 milhões de reais e ainda tem potencial para crescer. Na grande São Paulo, por exemplo, pouco mais da metade da classe A e B (52%) consome filtro solar, na classe C, o percentual é de 40%. (Fonte: O Estado de São Paulo, pág. B12, 07/01/07)
Dr. Valcinir Bedin: Médico pela Universidade de São Paulo, médico visitante da Universidade Vadois – Lausanne – Suíça, e diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele e delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Reside e tem consultório em São Paulo, capital.
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