Espírito inquieto levou Marcia Maria à presidência da seção Brasil na Haute Coiffure Française
Formada em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP-SP) e no curso de hair stylist de Fernando Alves, Marcia Maria convidou, em 1983, seu marido para administrar o salão que leva seu nome e hoje conta com duas unidades – Anália Franco (zona leste de São Paulo) e Arujá (Grande São Paulo), este com mais de 70 colaboradores. Obstinada no aprimoramento contínuo, participou de vários cursos, congressos e workshops ao longo dos anos, como Cosmoprof (Bolonha, ITA); World Championship Hairstyling (Nova Yorque, USA); TIGI - Academy Tony & Guy (Advanced Cuttin & Technica Course, Londres, ENG); Make up forever por Corina Peres (ESP); Mondial Coiffure Beauté (Paris,FRA), Academia Jacques Dessange (Paris, FRA), Patrick Cameron, Vidal Sasson, Longueras e Alexandre de Paris, entre outros. Com 30 anos de carreira, Marcia Maria recebeu o convite para presidir a seção Brasil em uma das principais associações de cabeleireiros do mundo, a Haute Coiffure Française, que tem como objetivo promover a criação artística, descobrir novos talentos e orientar os membros a obter sucesso comercial. "Faço parte da HCF Internacional desde 1998. Esta é uma iniciativa que contribui para o desenvolvimento artístico e técnico dos profissionais brasileiros do mercado de beleza. Tenho vivido experiências significativas. O relacionamento que desenvolvi com delegações da Europa, Ásia, Estados Unidos, derruba fronteiras. Agora é muito mais fácil ter acesso ao que os outros países estão fazendo e, o mais importante, usarmos esse trabalho internacional como inspiração e criarmos nossas próprias tendências", afirma. Toda essa expertise é transmitida para suas clientes em um atendimento personalizado, que ela própria acompanha de perto. "O Studio Marcia Maria, que abri em 1983, na Penha (zona leste de São Paulo), ocupava um pequeno espaço e contava apenas com três profissionais, mas já naquela época apostava na atualização constante. Fazia cursos, visitava as feiras e participava de congressos sempre com o pensamento de oferecer o melhor para as minhas clientes", conta. De acordo com a profissional, ela continua trabalhando como se estivesse iniciando no mercado. "Faço prospecção, administro, acho imprescindível para a saúde do negócio. O comprometimento é o mesmo, ou até maior. O comportamento da cliente, do mercado, dos profissionais muda a cada momento. São três gerações e a cada uma delas tenho que agir de maneira diferente. A geração mais jovem, por exemplo, troca seis por cinco porque enjoou, mudou de ideia, e todo seu esforço vai em vão. Temos que criar alternativas para manter equipe, pois hoje não existe mais cliente e nem colaborador fiel", aconselha. |
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