Fio de polipropileno combate a “lei da gravidade”

Homens e mulheres estão cada vez mais empenhados em adiar o envelhecimento. Por isso, a estética médica evolui em ritmo acelerado e não faltam novos procedimentos que minimizam as ações do tempo e da gravidade.

E um grande aliado da juventude duradoura é a técnica do Fio Lifting (elevação) com o fio de polipropileno, tratamento considerado eficaz, pois o material é bem aceito quando está em contato com a pele. Atualmente essa técnica que começou na Rússia antes de chegar ao Brasil, tem sido muito utilizada como um procedimento estético minimamente invasivo.

Vários “up-grades” foram feitos até a técnica chegar ao que é hoje. É um fio que possui “garrinhas” com sentidos opostos, tanto que para ser implantado na pele, precisa ser inserido através de uma cânula. As garrinhas se abrem, prendendo-se ao tecido e provocando um efeito de tração e suspensão na cútis, deixando-a mais firme e suspensa.

Essa técnica é indicada para pacientes de menor e maior faixa etária, ou simplesmente para aqueles que não querem ser submetidos às cirurgias convencionais com corte, internação, anestesia geral e muito tempo para se restabelecer. Serve de complemento para pacientes que já operaram ou fizeram uma plástica facial, mas que querem só dar uma “levantada” sem passar por nova cirurgia plástica. Indicada também para pacientes que possuem problemas clínicos, ou com paralisia facial.

Outra vantagem dessa técnica é que pode ser aplicada em qualquer parte do corpo, desde que apresente queda. A anestesia é superficial e aplicada apenas no trajeto desenhado. A cicatrização começa assim que o fio é inserido, mas não é bom abusar da musculatura, portanto recomenda-se 24 horas de repouso ou que não se faça movimentos grandes com a boca ao falar e comer. Com o tempo, o local onde foi trabalhado fica cada vez mais natural, mas, no entanto, nas primeiras noites é necessário dormir com o rosto para cima e elevado.

Os locais recomendados para coloração do Fio Lifting são: face; pescoço; mamas; flacidez dos braços; umbigo; coxa interna; e nádegas. Vale lembrar que o número de fios depende das áreas tratadas e do grau de flacidez, pode variar de 4 a 18 fios.

Prof. Dra. Edith Kawano Horibe é cirurgiã plástica; PHD pela Faculdade de Medicina da USP, vice-presidente da ABMAE (Academia Brasileira de Medicina Anti-Envelhecimento); membro da International Confederation for Plastic Reconstrutive Aesthetic Surgery, e especialista em técnica que é minimamente invasiva e com simples cuidados posteriores