Brasil, 21 de Setembro de 2024
03 de maio de 2004

Giovani Martiucielli: 37 anos dedicados a beleza da mulher

Giovani Martiucielli: 37 anos dedicados a beleza da mulher



Giovani Martiucielli: 37 anos dedicados
a beleza da mulher

Há 37 anos trabalhando como cabeleireiro, a paixão de Giovani Martiucielli (foto), pelo mundo da beleza começou quando ele cursava Medicina. Giovani largou o quarto ano de Medicina para se dedicar ao mundo coiffure. “Se formos ver existe uma similaridade entre o médico e o cabeleireiro, todos tratam de pessoas e nós somos um pouco psiquiatra das nossas clientes”.

Durante 4 anos, Giovani fez cursos e trabalhou como assistente de outros cabeleireiros até se sentir preparado para atuar no mercado. Em 1961 ganhou o concurso Miss Loleston, o que foi passo para a sua carreira. Se considerando um homem de muita sorte, Giovani é um apaixonado por sua profissão. “Adoro o que faço. A dedicação e a humildade são essenciais para o sucesso do profissional. Todo dia eu aprendo alguma coisa”.

Dono do Salão Colonial, em São Paulo, por 33 anos, passaram pelas mãos e tesouras de Giovani, as cabeças mais famosas da cidade, entre socialites e artistas. “O Colonial foi uma passarela de mulheres elegantes. Era uma casa nos moldes das grandes casas de Paris, onde a cliente era tratada em ambientes individuais, com muitas salas e espaços aconchegantes, que faziam com que ela se sentisse como se estivesse em sua própria casa”.

Entre sua clientela estão nomes como da apresentadora Hebe Camargo e das atrizes Tonia Carrero, Nathalia Timberg e Cacilda Becker. ”Faço a coloração dos cabelos da Hebe há trinta anos e também seus penteados para festas. Fiz os cabelos de todos os personagens de Cacilda para o teatro, com quem trabalhei por mais de 15 anos. A maioria das minhas clientes estão comigo a longa data, acabamos nos tornando grandes amigos”.

Tendências e moda
Giovani diz acompanhar todas as novas tendências da moda, mas alerta que elas devem ser adaptadas e não impostas. “Analiso a vida da minha cliente, seu dia-a-dia, trabalho, seu estilo, antes de mudar seu cabelo. Cada um tem um estilo que deve ser respeitado, nem sempre o que está na moda vai ficar bom para todas as mulheres. O cabeleireiro deve saber analisar e trabalhar de acordo com o estilo de cada cliente”.

Mercado de trabalho
Para Giovani faltam escolas no Brasil para formar os profissionais e o mercado está muito comercial. “Acho que hoje em dia tem muita tecnologia, mas artisticamente a coisa piorou e esteticamente não gosto de muita coisa. Está tudo muito comercial. Levei quatro anos para me tornar um profissional. O cabeleireiro deve ter humildade, começar como assistente para poder pesquisar e ir aprendendo. Um bom cabeleireiro não se faz da noite para o dia, isso leva tempo e muita dedicação”.

 

 
Mais notícias sobre Notícias do Setor | Voltar
ÁREA DO EXPOSITOR e MONTADOR
Usuário
Senha
Usuário
Senha