Hair Brasil Fashion Show: A evolução da maquiagem, por Anderson Bueno

O show A evolução da maquiagem, apresentado na segunda-feira (30 de março) durante o Hair Brasil Fashion Show, mostrou o interesse do ser humano por pintar o seu corpo deste os tempos mais antigos.

A atriz Adriana Lessa foi a primeira a se apresentar, representando uma mulher pré-histórica que tem seu primeiro contato com a pintura de pele. Em seguida, um faraó mostrou que no Egito antigo a maquiagem era um privilégio das camadas mais altas da sociedade, um símbolo de status.

Já no renascimento a tendência era uma pele extremamente alva e pálida, utilizada também pela realeza como sinônimo de poder e riqueza. Do período renascentista –com grande valorização das artes e da beleza – Anderson saltou para o século 20 e suas diversas nuances.

Homenageando a estilista francesa Coco Chanel, com maquiagem leve, batom escuro e marcante, Anderson deu início às referências do século passado. Em seguida, uma modelo caracterizada como Marilyn Monroe mostrou olhos bem delineados e a ascensão do batom vermelho.

Para mostrar os anos 60, nada melhor do que a modelo Twiggy, referência de beleza até os dias atuais. Tons metálicos, cores fortes e cílios postiços são os destaques da década, na visão de Anderson.
Já os anos 70 não seriam nada sem David Bowie. E para isso, nada mais natural do que um modelo caracterizado de Aladdin Sane, o personagem criado por Bowie com o clássico raio atravessando o rosto, para mostrar que foi naquela década em que os homens começaram a perder o medo de se maquiar.

Se Bowie é o nome dos anos 70, Madonna tem a mesma importância nos anos 80. Para mostrar uma maquiagem que começava a se preocupar com questões de saúde, como o filtro solar, uma modelo foi caracterizada como a cantora, enquanto outra exibia um maiô com cores fluorescentes, outro símbolo da década.

Para a mulher dos anos 2000, contemporânea, Anderson destacou uma maquiagem que embeleza, hidrata e protege a pele. Quando todos os modelos, inclusive a dos anos 2000, estavam de volta ao palco vestidos de branco, o maquiador lembrou que a maquiagem é muito mais do que pintura, é autoestima pura.

A modelo dos anos 2000 se chama Patrícia e faz parte da ONG "Quem ama a mama". Ela tirou a peruca, mostrou que está em fase de tratamento contra um câncer e que a maquiagem a ajuda a ter a autoestima renovada todos os dias. O gesto da modelo emocionou tanto a plateia como os próprios modelos do show.

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Por Carolina Marcondes