Brasil, 21 de Setembro de 2024
08 de março de 2005

Neurocosmética: o mais novo caminho da beleza

Neurocosmética: o mais novo caminho da beleza



Neurocosmética: o mais novo caminho da beleza

* Dr. Marcelo Bellini

A partir da constatação de que a pele é o que o corpo humano tem de maior, por integrar o organismo com o meio externo dando as sensações de frio, quente, agradável, macio, áspero, a indústria cosmética deu um novo passo em direção ao futuro e criou a neurocosmética, também conhecida como a conexão cérebro e beleza.

Este novo conceito baseia-se no fato de que a célula da pele somente estará bem se o seu funcionamento estiver sendo controlado pelas fibras nervosas (integridade, mecanismo de renovação e resposta de defesa), estímulo que pode ser obtido por meio de cremes, géis ou loções, que têm duas funções: neurosensorial (proporciona sensações agradáveis e duradouras) e neuroproteção; ambas recebem, respectivamente, os nomes de Endorphin e Neuroxyl.

O Endorphin é o neurocosmético do bem-estar. Ele garante a viçosidade, devolvendo a iluminação natural da pele e libera os "agentes da felicidade", as chamadas endorfinas, que acalmam, suavizam, amaciam, hidratam e conferem um tratamento "euforizante", capaz de refletir uma aparência mais jovem e com maior vigor.

Já o Neuroxyl é composto por dois neuropeptídeos, responsáveis pela proteção dos neurônios. Além disso, eles retardam o processo de envelhecimento, melhoram os mecanismos de defesa e mantêm o estado de hidratação e oleosidade da pele. Esta substância tem efeito parecido com uma substância do nosso organismo, o NGF (Fator de Crescimento dos Neurônios), cuja função é de preservar as células.

A origem
A criação da neurocosmética só foi possível após anos de estudos sobre hidratação e revitalização da pele e também depois dos pesquisadores concluírem que a pele é o maior órgão do nosso corpo e totalmente controlada pelos neurônios, que integram e facilitam a comunicação entre as células da pele.

Eles também controlam a pigmentação, o crescimento dos pêlos, a produção de oleosidade e hidratação, através do estímulo às glândulas (sudoríparas e sebáceas) e defendem a pele contra as agressões externas (sol, poluição, stress).

Porém com o passar dos anos, começamos a ter uma perda desses neurônios por causa de fatores externos (stress, doenças, poluição, sol) e internos (o próprio envelhecimento). E regenerar esses neurônios é uma missão muito difícil. A opção é pensar numa saída que os proteja e garanta seu crescimento e aumente suas conexões. Foi justamente nisso que a indústria cosmética pensou e assim criou a neurocosmética.

* Dr. Marcelo Bellini é professor da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e diretor da Corpo em Evidência, clínica de Dermatologia, Medicina Estética e Reeducação Postural Global (RPG).

 

 

 
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