*Dra. Deusa Pires Rodrigues
Peeling é o tratamento que promove a descamação
da pele, podendo ser superficial, médio ou profundo,
dependendo do problema e do método utilizado. É
indicado para marcas de acne ou catapora, manchas, pequenas
rugas e cicatrizes e outras alterações. Apesar
dos benefícios que promove, é preciso cautela
antes de se submeter a um peeling que deve ser indicado por
um profissional experiente. E a profundidade do peeling deve
ser indicada de acordo com os problemas que se deseja tratar.
O peeling superficial pode ser através de substâncias
químicas, tais como os ácidos retinóico,
glicólico e mandélico. Pode também ser
mecânico, através de equipamentos próprios.
Mas quando se fala em remoção de marcas e pequenas
rugas o Peeling Cirúrgico e o Peeling Químico
Profundo são os mais eficazes, promovendo uma renovação
profunda da pele.
Os principais efeitos da manipulação das camadas
da pele são: o desprendimento das camadas e a renovação
celular. O peeling profundo e o Peeling Cirúrgico devem
ser realizados dentro de um hospital e exigem anestesia local
e sedação. O Peeling Profundo Químico
é feito através da aplicação de
ácido tricloroacético ou outras substâncias
que “corroem” parte da epiderme. O médico
sabe que atingiu o efeito desejado pelo surgimento do “frost”
que é uma reação química que demonstra
que houve desnaturação de proteínas removendo
parte de epiderme. Após o procedimento é aplicada
uma camada de um gel que protege a lesão, o qual deverá
ser removido com água 48 horas após o procedimento.
Já no Peeling Cirúrgico a pele é realmente
“lixada” através de uma lixa asséptica
própria para o procedimento. O processo de lixamento
é feito até surgir o chamado “orvalho
sangrante” que são pequenos sangramentos que
indicam que se atingiu a camada de pele desejada. Somente
profissionais bastante experientes podem fazer esses procedimentos.
Este é o peeling mais profundo possível que
remove toda a epiderme e parte da derme. Após o ato
é feito um curativo com rayon e vaselina que permanece
na pele por cerca de quinze dias. Após esse período
o curativo é “expulso” espontaneamente
pela nova pele formada, no processo chamado de reepitelização
(formação de uma nova pele). Durante esse período
a pessoa não tem condições de se apresentar
socialmente. Por isso esses procedimentos são recomendados
em períodos de férias e principalmente no inverno,
pois mesmo passados os 15 dias, a pele ainda muito jovem e
recém formada não deve ser exposta ao sol, devendo-se
utilizar protetor solar fator 20 ou 30 após a saída
da crosta protetora, mesmo dentro de casa.
Devido ao risco de manchas irreversíveis, a exposição
ao sol deve ser totalmente evitada após sessões
de peeling, mesmo quando se trata de peelings feitos por esteticistas,
que são aqueles bem superficiais e sem anestesia. Os
peelings profundos são recomendados principalmente
para tratar cicatrizes de acne, manchas da pele e pequenas
rugas. O tratamento é procurado por homens e mulheres,
principalmente da faixa adulta. Os problemas mais recorrentes
são manchas e marcas e geralmente os pacientes ficam
muito satisfeitos com a melhora do aspecto da pele.
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