Plástica resolve falhas no couro cabeludo
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perda de cabelo geralmente é resultado do envelhecimento do corpo, que
passa por mudanças hormonais, e do histórico familiar. Segundo Marcos
Grillo, PhD em Cirurgia Plástica, o transplante ainda é considerado
o método reparador mais eficaz, embora se deva antes combater os agentes
causadores da perda acentuada de cabelo, como a oleosidade do couro cabeludo e
o estresse, por exemplo.
“Os candidatos ideais ao transplante de cabelo devem apresentar crescimento
normal na parte de trás do couro cabeludo, porque essa área será
doadora. Pessoas que estão perdendo os fios por conta de tratamentos contra
o câncer não têm indicação de transplante, já
que, terminada a quimioterapia, os fios voltarão a crescer novamente”,
diz.
O cirurgião explica que, durante o transplante, uma tira fusiforme (mais
espessa no meio, atenuando-se nas extremidades) medindo 20 x 5 cm é retirada
da região da nuca. Em seguida, com auxílio de um microscópio,
há a separação das unidades foliculares – que serão
empregadas na quantidade de um fio para a linha de frente e entre dois e três
fios para densidade (2 cm da linha de frente para trás).
“Empregamos anestesia local e em dois ou três dias o paciente sente-se
normal, sem qualquer sinal de sensibilidade. Durante a primeira semana é
comum a presença de crostas. Depois, os cabelos começam a cair para
ceder lugar a fios novos, que efetivamente aparecem no terceiro ou quarto mês
após a cirurgia. Mas uma aparência com cabelos normais costuma levar
entre seis e nove meses para se alcançar”, diz Grillo.
Segundo o médico, o transplante de cabelo já não atende
apenas a uma reclamação predominantemente masculina. “Mulheres
vaidosas que sofreram o impacto de uma queda severa de cabelo têm recorrido
cada vez mais à cirurgia para garantir este que é a moldura do rosto
de uma pessoa, o cabelo”.
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