Pré-operatório reduz riscos de cirurgias
plásticas
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A
realização de um exame pré-operatório detalhado, mesmo
não sendo obrigatório, previne complicações durante
as realização de cirurgias plásticas, além de trazer
mais tranqüilidade ao paciente e segurança ao cirurgião. 40%
dos pacientes que são encaminhados para um check up antes de uma cirurgia
e que não têm sintomas de nenhuma doença descobrem algum problema
no pré-operatório. A maioria das pessoas acredita que se não
tem sintomas, não está doente. É uma ilusão. Muitas
doenças, principalmente do coração, não apresentam
sintomas.
O preparo do paciente para uma cirurgia plástica, considerada eletiva,
ou seja, que não é de emergência e pode ser adiada ou descartada,
inclui exames de rotina como hemograma, glicemia, coagulograma, creatinina, aferição
da pressão arterial, eletrocardiograma. Dependendo da idade e dos fatores
de risco, como obesidade, vícios e doenças anteriores, são
pedidos ainda teste de esforço, radiografia do tórax e exame de
urina.
O paciente também paciente também dever ser orientado no pré-operatório
sobre o cuidado com medicamentos, muitas vezes considerados inocentes. Se a pessoa
ingerir aspirina, vitamina E ou Ginko Biloba, por exemplo, deve suspender o uso
de 10 a 15 dias antes de qualquer cirurgia, pois eles afinam o sangue e podem
gerar um problema hematológico durante a intervenção.
Além dos exames, o médico que realiza o pré-operatório
também faz um levantamento da história clínica do paciente.
São feitas perguntas sobre doenças na família, hábitos
alimentares, cirurgias e doenças anteriores, vícios, e demais questões
necessárias para determinar fatores de risco. Apesar do nome pré-operatório,
o médico acompanha o paciente antes, durante e depois da cirurgia, onde
faz todo um acompanhamento para prevenir problemas como infecção,
trombose venosa profunda e outras complicações que podem aparecer
nas 48 horas após a cirurgia.
Quem vai se submeter a uma cirurgia deve levar em conta o ditado que diz que
é melhor prevenir do que remediar e consultar um clínico, cardiologista
ou especialista para realizar os exames no período de 2 meses a 10 dias
antes de qualquer intervenção cirúrgica.
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