Brasil, 22 de Setembro de 2024
21 de setembro de 2009

Presidente do BC diz que o Brasil

Presidente do BC diz que o Brasil


Presidente do Banco Central diz que o
Brasil sai da crise com espaço para crescer



Para Henrique Meirelles, o Brasil entrou na crise com solidez financeira, agiu rápido sobre as áreas mais importantes e saiu da crise fortalecido

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, falou na manhã deste dia 29, em São Paulo, para lideranças de vários setores da economia no seminário “O Brasil saindo da crise” promovido pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais.

Meirelles fez um diagnóstico da crise, quando o sistema financeiro internacional travou, e destacou os pontos que foram favoráveis para que o Brasil saísse da crise mais rápido de que outros paises e ainda fortalecido.
“O Brasil estava preparado para enfrentar a crise e o pós-crise. Entrou na crise com solidez financeira, reservas elevadas, inflação sob controle, economia estabilizada e um forte mercado interno. Soube diagnosticar os problemas e tomar medidas rápidas para resolvê-los, como a injeção de liquidez em moeda estrangeira”, disse o presidente do BC, citando como exemplo a injeção de R$ 42 bilhões de recursos por meio de liberação de depósitos compulsórios para garantir liquidez a bancos pequenos e médios; o empréstimo de US$ 24,4 bilhões para bancos concederem linhas a empresas em momento de escassez de recursos externos; além da venda de US$ 14,5 bilhões no mercado à vista e o uso de US$ 3,3 bilhões no mercado de derivativos cambiais. Com estas medidas, segundo Meirelles, O Brasil garantiu sua liquidez mesmo que o mercado internacional ficasse parado até o final de 2009.

O presidente do BC também destacou que o Brasil, diferente de outros países, teve sua massa salarial preservada, não perdendo o poder de compra e registrando crescimento nas vendas do comércio. “A nossa classe média também vem crescendo e registramos a criação de mais de 240 mil postos de trabalho em agosto. Tudo isso é resultado de mudanças na política econômica do país que vem sendo feitas desde 2002. No período de 2003 a 2008, 25,9 milhões de brasileiros entraram na classe média.

Câmbio: Dólar X Real
Francisco Santos, presidente do Grupo Couromoda/Hair Brasil, e o jornalista Mário Gusmão, presidente do Grupo Editorial Sinos, perguntaram a Henrique Meirelles sobre qual seria sua previsão em relação ao câmbio. Meirelles afirmou que o Banco Central não faz projeções sobre o rumo do câmbio e que o próprio mercado errou muito em suas previsões sobre o comportamento da moeda norte-americana.

Para o presidente do Banco Central, é preciso tomar cuidado com o excesso de euforia e fazer uma avaliação cautelosa, evitando os desequilíbrios. "É preciso considerar a cotação do dólar frente a várias moedas e não só em relação ao real. "Vamos olhar isso com um pouco mais de equilíbrio. No câmbio não há movimentos unidirecionais e por isso é preciso considerar até que ponto determinados movimentos são sustentáveis”, disse.

Otimismo empresarial
Pesquisa LIDE / FGV realizada durante o seminário “O Brasil Saindo da Crise” mostrou otimismo nos assuntos corporativos: houve um crescimento de aproximadamente 20% no número de empresários que avaliaram seus negócios como melhores em relação a 2008 – de 40% na última pesquisa em agosto para 47%; 32% disseram que a situação está igual e 21% consideraram que o quadro está pior. A pesquisa ainda aponta que, para 36% dos entrevistados, os negócios já retomaram o pico de 2008.

Clique aqui e confira os resultados da pesquisa!!


Grupo Couromoda/Hair Brasil
O Grupo Couromoda/Hair Brasil, representada pelo seu presidente Francisco Santos, esteve entre as empresas que fizeram parte da mesa debatedora que contou com nomes como: Tarcisio Godoy, presidente da Brasilprev; Roland de Bonadona, diretor geral da Accor Hospitality; Roberto Laganá Pinto, presidente do Conselho de Administração da Care Plus; Mauricio Vergani, vice-presidente da Embratel; Ivan Zurita, presidente da Nestlé; David Barioni Neto, presidente da TAM, entre outros.

Na mesa do Grupo Couromoda/Hair Brasil estiveram presentes lideranças do setor de calçados e da saúde: Mário Gusmão, Grupo Editorial Sinos; Marconi Leonel Matias, Ablac (Associação de Lojistas de Artefatos e Calçados); representaram o setor de calçados, enquanto o da saúde foi representado por Franco Pallamolla, presidente da Abimo (Associação Brasileira da Indústria Médico- Odontológica). Também estiveram Waleska Santos, vice-presidente do Grupo Couromoda/Hair Brasil; Ana Jussara Leite, diretora de Comunicação; e Jorge Alves de Souza, diretor superintendente.




 
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