Brasil, 22 de Setembro de 2024
13 de janeiro de 2009

Presidente Lula abre a Couromoda 2009 em clima de confiança e otimismo no país

Presidente Lula abre a Couromoda 2009 em clima de confiança e otimismo no país



Presidente Lula abre a Couromoda 2009
em clima de confiança e otimismo no país



O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, presidiu a abertura da 36ª edição da Couromoda - Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro, realizada pelo Grupo que também promove a Hair Brasil. O evento aconteceu nesta segunda-feira (12), em São Paulo.

O Clima de otimismo e confiança marcou a abertura do evento, onde Lula fez um pronunciamento confiante na capacidade do Brasil de enfrentar os desafios econômicos.

“Queria aproveitar esta minha primeira participação em um evento público em 2009 para ter uma conversa um pouco otimista com vocês. Otimista porque nós estamos vivendo um momento em que todo mundo já se deu conta do tamanho da crise, e todo mundo já se deu conta também de que, pela primeira vez, os países emergentes e os países pobres são vítimas das crises que nasceram nos países ricos. O Brasil vem provando ao mundo desenvolvido que em se tratando de seriedade, nós não devemos nada a ninguém”. Eu sei que tem gente que não gosta desse meu otimismo, mas temos muitos motivos para confiar no país”, declarou o presidente enfatizando que: “ precisamos utilizar a nossa criatividade. Eu me lembro, em 2005, quando o setor calçadista estava em crise. Estamos mostrando, com esta Couromoda, o vigor deste segmento. O vigor que tem algumas empresas grandes, mas que tem, na sua base, milhares de pequenas empresas. Muitas vezes, um trabalhador fazendo sapato na cozinha da sua casa, gerando cidadania, gerando renda, gerando oportunidade de renda para milhões de pessoas neste país”.
(Clique aqui e veja o discurso do Presidente).

Além do Presidente também prestigiaram a abertura oficial da feira, o Governador de São Paulo, José Serra; a Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius; a Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; Welber Barral, Secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, os presidentes da Abicalçados, Milton Cardoso e da Ablac, Marconi Matias dos Santos. As autoridades foram recebidas por Francisco Santos, fundador e presidente da Couromoda, e por Waleska Santos, presidente do Conselho de Administração do Grupo Couromoda.

Francisco Santos, presidente do Grupo Couromoda/Hair Brasil abriu a solenidade destacando os números da feira, que é a terceira maior do mundo, e que este ano realiza a maior de todas as sua edições.

“No momento em que a economia global vive dias de intensa turbulência, a indústria brasileira dá, aqui no Anhembi, uma demonstração de vitalidade, fazendo a maior feira já realizada no País. São mais de 3 mil marcas de calçados, bolsas, artigos esportivos, artefatos de couro e acessórios de moda, apresentadas por 1.200 empresas. Ao longo das últimas 3 décadas, as histórias deste setor e da Couromoda se complementaram, num crescimento firme e contínuo, levando o País a uma posição inconteste no mercado internacional de produtos de couro”, destacou Santos.
(Clique aqui e veja o discurso na integra.)

Proteção e investimentos
“O Brasil posiciona-se hoje entre os dez países com maior PIB, mas apresenta-se como o 5º maior mercado para calçados, fato que bem demonstra a importância deste setor para a economia do país”, destacou o Governador de São Paulo, José Serra, em seu pronunciamento na abertura da feira.

O Governador já esteve presente a cinco edições da Couromoda, “de modo que conheço muito bem este evento, que hoje figura como um dos principais eventos a acontecer em São Paulo e no país. Destacou que a indústria de calçados já passou por muitos momentos difíceis e soube encontrar alternativas para continuar crescendo e gerando empregos, “apostando em moda, produtos altamente qualificados e na busca de novos mercados”.

Serra foi enfático em defender medidas governamentais contra a concorrência desleal de produtores asiáticos, a pirataria e o subfaturamento na entrada de sapatos estrangeiros no país. Destacou também as medidas fiscais (como a manutenção da redução da alíquota do ICMS para todos os produtos de couro, de 18 para 12%), bem como os programas de aperfeiçoamento profissional e de apoio aos arranjos produtivos calçadistas do Estado.



 
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