Brasil, 22 de Setembro de 2024
04 de maio de 2009

Remuneração ambiental é saída para preservar florestas, diz governador do Amazonas

Remuneração ambiental é saída para preservar florestas, diz governador do Amazonas



Remuneração ambiental é saída para preservar
florestas, diz governador do Amazonas

Eduardo Braga afirma que pobreza e falta de oportunidades contribuem com o desmatamento nas florestas

A remuneração dos serviços ambientais pode ser a chave para a preservação das florestas. Essa foi a avaliação feita pelo governador do Amazonas, Eduardo Braga, que debateu com empresários e lideranças políticas questões voltadas à “Sustentabilidade Ambiental”, no 8º Fórum Empresarial/2º Fórum de Governadores, encontro promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), que aconteceu na última semana em Comandatuba, na Bahia.

Para Eduardo Braga, a floresta amazônica não é um problema, e sim a solução. Com um investimento anual de US$ 1,1 bilhão, o governador disse que é possível preservar os recursos naturais só com monitoramento e policiamento da região. Se considerar os investimentos sociais, que permitam à população agregar boas práticas de uso e manejo da floresta, além de criação de alternativas de geração de renda, esse valor pode chegar a US$ 5,7 bilhões.

O governador descreveu ainda ser falsa a afirmação de que a floresta amazônica seja neutra, ou seja, que consuma tudo o que produz. E criticou o fato das florestas ficarem de fora do Protocolo de Kyoto no que se refere à remuneração por serviços se seqüestro de gás carbônico.
Eduardo Braga defendeu a conscientização das comunidades locais como forma de proteger as florestas, através da remuneração pelos serviços ambientais. “Eles precisam entender que a floresta tem muito mais valor em pé do que desmatada. Se alguém tentar, por exemplo, derrubar uma andiroba, certamente encontrará resistência por parte dessas comunidades. Muitas delas, através do nosso programa de Bolsa-Floresta, já perceberam que podem ganhar muito mais com os frutos da andiroba do que com sua madeira cortada”, explicou o governador. “A pobreza e a falta de oportunidades infelizmente contribuem com o desmatamento.”
De acordo com o governador, 98% da cobertura vegetal do Amazonas está preservada, e as áreas protegidas hoje estão em torno de 52%.

Crédito fotos: Janete Longo, Eduardo Braga e Laís Guadanhim

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