Brasil, 22 de Setembro de 2024
26 de dezembro de 2005

Tratamentos para a foliculite

Tratamentos para a foliculite



Tratamentos para a foliculite

* Orlando Sanches

Num país tropical como o nosso, já é natural que as mulheres estejam sempre em dia com a depilação. Um dos incômodos resultantes da depilação é a foliculite, conhecida popularmente como pêlos encravados.
 
Foliculite é uma inflamação do folículo pilo-sebáceo (orifício de onde originam o pêlo e o sebo que protege naturalmente a pele). Essa inflamação pode ocorrer devido a vários fatores, por exemplo: queratose – um excesso de queratina (proteína que compõe a pele) e não deixa que o pêlo e o sebo ‘subam’ naturalmente à superfície da pele.
 
Além da depilação com cera ou lâmina, a foliculite pode ter sua origem pelo atrito das roupas com a pele ou até por uma incidência de bactérias e fungos sobre a pele.
 
Existe uma maior tendência nos asiáticos e negros, nos quais a formação de queratina é um pouco maior que nos caucasianos. Porém, todos os tipos de pele podem ter. 
O afinamento da pele através de peelings ou esfoliações constantes, reduz o problema. Os esfoliantes cosméticos podem ser utilizados diariamente no início do tratamento. Quando a pele já não apresentar mais a foliculite, os esfoliantes devem ser aplicados semanalmente. Após a esfoliação é muito importante que se use um bom hidratante na região esfoliada.
 
Os tratamentos baseados em peelings superficiais, como o de ácido glicólico, ácido salicílico ou ácido mandélico são realizados em cabine de estética sob execução de profissional capacitado, não devem ser realizados domesticamente.
 
Para quem quer fazer uma esfoliação caseira, a receita de mel com açúcar ou de fubá com água são indicadas. Esta última pode ser feita adicionando-se água a uma pequena quantidade de fubá até que se obtenha uma pasta. Deve-se aplicar uma fina camada da pasta sobre a região a ser tratada, aguardar alguns minutos até que a água evapore e com movimentos de massagem circular, remover a pasta, proporcionando uma pequena esfoliação local. Inicialmente essa esfoliação caseira deve ser feita em dias alternados. Após a melhora da pele é necessária apenas uma vez por semana.
 
Depois da esfoliação, a pessoa não deve se expor ao sol, nem antes, pois a região da foliculite pode manchar mais facilmente, justamente pela quantidade de sangue que há no local, pois acelera o funcionamento dos melanócitos (células que produzem a melanina, que é o pigmento que dá cor à pele e também que causa as manchas). A pele tratada somente poderá sofrer exposição solar quando estiver totalmente sem inflamação.

* Orlando Sanches é esteticista e especialista em pré e pós-operatório, laser e drenagem linfática.



 

 
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