3º Congresso de Podologia recebe alunos e profissionais de vários Estados

O 3º Congresso de Podologia foi aberto esta manhã, na Hair Brasil, pelo professor da Universidade Anhembi Morumbi, Alberto Bega. Na abertura, que dá início à seção de cinco palestras sobre a saúde dos pés, onde serão tratados diversos assuntos para os profissionais da área, o professor falou sobre a história do estudo dos pés e sua complexidade. Na plateia, profissionais vindos de vários Estados, além de estudantes em busca de conhecimentos.

“Apesar do pequeno tamanho do pé, ele é extremamente complexo e os profissionais de podologia precisam estudar a fundo seu funcionamento e sua relação com o resto do corpo, já que muitos problemas acabam tendo origem externa (mente, hábitos de vida e aspectos culturais)”, afirmou Bega.

Podologia no envelhecimento ganha destaque

Abrindo o Congresso, a professora Silvana Flora Melo falou sobre a Podologia no envelhecimento e simulou casos do dia a dia. “Com o passar dos anos, os pés vão sofrendo enfraquecimento dos músculos e alterações nas articulações e os profissionais devem reconhecer estas mudanças e auxiliar seus clientes, seja no tratamento ou no encaminhamento a dermatologistas”.

Um dos aspectos abordados por ela foi o Halux Valgus, mais conhecido como joanete, que pode acarretar alteração na velocidade do caminhar, levando muitas vezes à queda do idoso, já que eles começam a arrastar os pés, ao invés de levantar. Geralmente, o joanete surge com o uso de calçados inapropriados e vai aumentando com o passar do tempo.

Flora também deu algumas dicas aos presentes que podem facilmente ser passadas aos clientes, entre elas trocar o sapato diariamente para que o pé não se acostume. “Trocar os sapatos é saudável para os pés, mas também precisamos saber o momento certo de comprá-los, que é sempre depois do almoço e estar atentos ao conforto – que deve vir da parte lateral e não da frente – e ao tamanho do salto, que não deve superar os 3 centímetros.”, disse.
Os cuidados também incluem massagens com movimentos corretos, que podem aliviar músculos e tendões, e a observação das onicomicoses. “Os podólogos têm que saber identificar as doenças causadas por fungos para evitar o surgimento de outras lesões decorrentes e, também, para auxiliar no encaminhamento aos médicos corretos”, finalizou a professora.