Cuidados específicos para pele negra, que no Brasil apresenta 35 tonalidades
diferentes, foi o tema abordado pelas esteticistas Gláucia Pegogari e Denise
Borsatto na segunda palestra do 2º Congresso Internacional de Estética
Aplicada, que simultaneamente à feira Hair Brasil.
Segundo as esteticistas, a pele negra tem mais firmeza, é mais lisa
e mais resistente aos cosméticos em geral, sendo assim mais protegida,
com pouca incidência de melasmos e mais de cicatrizes e quelóides.
A etnia negra se divide em capoídes, Negroídes e Alustraloídes.
O Brasil tem uma enorme miscigenação de raças, que resultou
em 35 tonalidades diferentes para a pele negra. A incidência de pessoas
com peles escuras é maior na região da linha do Equador e as mais
claras no região dos Trópicos, devido à radiação
dos raios ultravioletas sobre a pele.
A pele escura tem menor absorção de RUV de onda curta, tendo assim
mais incidência de raquitismo e osteoporose por ter menos absorção
de vitamina D.
Dados importantes para serem observados ao tratar pacientes de pele negra:
estrutura óssea melhor para a sustentação da musculatura
(envelhecimento mais lento)
Pele mais elástica, portanto é mais firme
Reage mais rápido e com mais intensidade aos tratamentos
É mais sensível ao frio e no calor tem mais hidratação
que as peles claras
Maquiagem negra - usar produtos específicos, que realçam
os traços e uniformizam a pele, usar pigmentos em tons de amarelo e vermelho
e não utilizar produtos com coloração branca;
Em cirurgias plásticas tomar mais cuidado com a cicatrização
Cuidados maior na depilação
Saber sobre os antecedentes familiares e se o paciente já apresenta
cicatrizes pelo corpo
Em caso de cremes ou outros produtos para a pele observar as especificações
e dar preferência para os especificos para pele negra.
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