Cirurgia elimina hiperidrose
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Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 1% da
população do planeta sofra de hiperidrose – conhecida como
suor em excesso ou sudorese. Apesar de não ser propriamente uma doença,
a hiperidrose pode atrapalhar o convívio social, e costuma ocorrer nas
palmas das mãos, nas axilas ou nas plantas dos pés.
Para o tratamento da hiperidrose estão disponíveis desde a utilização
de substâncias tópicas para diminuir o suor, até o uso de
medicamentos por via oral e injeção de toxina botulínica
nas mãos e pés. Segundo o cirurgião angio-vascular Dr. José
João Lopes, o tratamento mais eficiente para a hiperidrose é a cirurgia,
com a realização da simpatectomia, que é a secção,
remoção ou colocação de um clipe no nervo simpático
correspondente.
Dr. Lopes explica que no caso da hiperidrose palmar e axilar é realizada
a simpatectomia torácica. “Atualmente, com o avanço da tecnologia
médica, vem sendo utilizada uma técnica de realização
de simpatectomia por instrumentos minimamente invasivos, com pequenas incisões,
e utilização de vídeo-cirurgia. Esta técnica traz
resultados estéticos agradáveis, além de permitir uma rápida
recuperação ao paciente, com o tempo de internação
reduzido”, afirma.
O cirurgião ressalta que a cirurgia dura em torna de duas horas e o
pós-operatório é bem tranquilo, com pouca dor. O paciente
fica um dia internado e após isso já pode voltar para casa. A cirurgia
é indicada para ambos os sexos.
Acredita-se que a hiperidrose seja causada por um excesso da atividade do sistema
nervoso simpático (uma divisão do sistema nervoso autônomo)
que ajuda a controlar a temperatura do corpo. Em alguns indivíduos existe
um exagero no funcionamento deste sistema, com o aumento na produção
do suor. No caso da hiperidrose das palmas das mãos e axilas, os gânglios
simpáticos torácicos são os envolvidos, e na hiperidrose
plantar os responsáveis são os gânglios lombares.
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