Da ditadura da aparência à democratização da imagem
Por Robson Trindade Há algumas décadas as mulheres, principalmente as brasileiras, viviam a ditadura da aparência. Buscavam os mais variados recursos para os cabelos, como extensão capilar, mega hair, alisamento definitivo, escova japonesa, escova progressiva, botox capilar, cristalização, californiana, balayage surfer e ombré hair. Já para retardar o envelhecimento, preenchimentos, cirurgias plásticas, dietas, condicionamentos físicos, enzima botulínica e etc. Além disso, se preocupavam com o destaque social, se valendo de roupas, sapatos, bolsas, acessórios, make-up e até carros da moda. Era a verdadeira necessidade de seguir a massa, como se estivesse obrigada a seguir um formato pré-estabelecido de apresentação com seus tipos de beleza formatada, enformada, blindada, engessada, com referências dos padrões estabelecidos por oferecimentos sem conexão com uma identidade própria. Atendimento personalizado ou Fast beauty? A partir dessas indagações, começa a oscilar a frequência das clientes nos salões, mãe e filha compram produtos e se autoaplicam e é desta maneira que, amigas, primas e vizinhas também se resolvem no dia a dia. Como a democracia da imagem fez emergir o visagismo? Com inúmeras possibilidades e respeitando as características individuais de cada pessoa, investigando e descobrindo o natural na aparência e com isso atendendo as solicitações, os anseios e desejos das consumidoras. Os visagistas criam cada vez mais com solidez, as soluções para a imagem, que está tão perseguida por milhares e milhares de indivíduos.
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