Dirigentes de salões de beleza somam experiências e buscam soluções para questões tributárias e trabalhistas
Empresários de salões de beleza ligados à Associação Brasileira dos Salões de Beleza (ABSB) reuniram-se durante a HAIR BRASIL, em São Paulo, para discutir a contratação de uma assessoria especializada, visando orientar os salões associados em questões tributárias e trabalhistas. A falta de uma legislação que leve em conta as características específicas dos salões de beleza tem causado grande preocupação aos administradores destes estabelecimentos. A bitributação é uma das questões mais freqüentes, assim como diferentes aplicações da lei em municípios e estados diferentes.  Kyrlei Boff, diretor da rede de salões Lady & Lord (Curitiba) e presidente da ABSB, diz que o setor vem encontrando dificuldades para adaptar-se às questões tributárias, "devido a grande diversidade de situações existentes nos salões de beleza. Para cada situação existe uma interpretação diferente, o que gera muita incerteza e excessivo investimento de tempo e recursos para a solução destes itens, em detrimento de outras questões relativas à própria expansão dos nossos negócios".Kyrlei Boff e os demais administradores de salões reunidos na ABSB pretendem buscar uma solução tributária que atenda as necessidades de todos os tipos e portes de salões, "pagando nossos tributos corretamente, mas sem os altos custos que hoje decorrem de situações como bitributação, interpretações jurídicas diversas e falta de orientação clara. Some-se a isso as questões trabalhistas inerentes à natureza dos serviços de beleza, fato que torna a gestão de salões ainda mais complicada", diz ele. Sobre a entidade Entidade criada em junho de 2009, após vários encontros entre dirigentes de salões de referência em todo o país, a Associação Brasileira dos Salões de Beleza tem hoje 43 associados. Juntos estas empresas respondem por mais de 300 salões e cerca de 15.000 profissionais, atuando em vários Estados do país. "Nossa intenção é acolher um número muito maior de salões, de modo que possamos tornar a entidade efetivamente representativa do setor. Acreditamos que a troca de experiências e de informações entre os gestores destes estabelecimentos nos permitirá aperfeiçoar processos e até mesmo a chegar à definição de um projeto de lei que contemple as nossas necessidades jurídicas, tributárias, trabalhistas e outras", assegurou Boff. Quem participou |
