14 de janeiro de 2008

Enredo da Camisa Verde e Branco Enredo da Camisa Verde e Branco

Enredo da Camisa Verde e Branco Enredo da Camisa Verde e Branco



Enredo da Camisa Verde e Branco
destaca a história do cabelo

"Da pré-história ao DNA: A história do cabelo eu vou contar!", este é o samba enredo da Escola de Samba Camisa Verde e Branco. O tema foi escolhido depois de várias reuniões e análise de que o cabelo faz parte da história e é o principal componente para dar charme pessoal na sociedade moderna.

Portanto, o cabelo que sempre foi esteticamente muito valorizado por homens e mulheres agora será retratado no sambódromo desde o inicio das civilizações aos mais importantes fatos e curiosidades como cores, formas e fatos que personalizaram às diversas cabeças, inclusive as carecas.

O hairstylist Celso Kamura e outros profissionais da beleza, serão destaque no carro abre-alas e ainda vão contribuir para que a história do cabelo seja retratada da melhor e mais brilhante forma, tudo regado a um bom samba, criatividade, alegria e cores.

O carnavalesco da escola, Rodrigo Siqueira, também artista plástico, escultor, projetista, figurinista e designer vai retratar nas alas e nos carros alegóricos desde os homens na pré-história que, segundo lendas, arrastavam as mulheres pela cabeleira para o ato sexual, até na época do Egito, com Cleópatra e os Faraós que usavam perucas e adornos para ficarem mais belos.

“A Medusa, divindade Górgona da mitologia grega, transformada em monstro com cabelos de serpentes também foi fonte de inspiração assim como os gregos e romanos que designavam as classes sociais: nobres, soldados e escravos pelos cabelos”, disse Siqueira.

Os ritos religiosos darão o ar de misticismo e crenças no desfile da escola que será a primeira a desfilar no Sambódromo, no dia 2 de fevereiro.

“As diversas religiões e suas respectivas culturas não podiam deixar de ser lembradas. Revelaremos no desfile desde os mais desconhecidos rituais, por exemplo, os Índios Aruanãs que iniciam seus adolescentes num ato de coragem e ousadia, os Africanos, com Yemoja (Iya Ori), os Hinduístas, os Chineses, os Japoneses, os Hare krishna, os Ortodoxos, os Católicos... Todos os povos e culturas distintas unidas na mesma corrente: à fé e alegria farão parte do espetáculo”, finaliza o carnavalesco.