28 de janeiro de 2008

Luz Intensa Pulsada é nova aliada para tratamentos da pele

Luz Intensa Pulsada é nova aliada para tratamentos da pele



Luz Intensa Pulsada é nova aliada para tratamentos da pele

A pele vai adquirindo ao longo da vida uma aparência mais envelhecida, influenciada por vários fatores. Os sinais da idade e os danos solares vão se tornando mais visíveis e mais aparentes, principalmente na face. Dentre os diversos tratamentos oferecidos pela medicina, um dos destaques é a Luz Intensa Pulsada (tecnologia IPL - Intensed Pulsed Light), derivada dos estudos da aplicação dos lasers em Medicina e Cirurgia.

A dermatologista Érica Botelho explica que a Luz Intensa Pulsada é um avanço tecnológico chamado de tratamento não ablativo porque não retira camadas de pele, mas trata as lesões tanto na superfície como na profundidade.

“E esse é um grande aliado contra o envelhecimento, permitindo ao médico escolher que melhor tratamento combinado se adapta a cada situação”, afirma a dermatologista.

Segundo ela, a aplicação é superficial, mas consegue uma redução significativa de manchas a maioria devido à exposição ao sol. “Além do rosto, podem ser tratados as mãos, braços, colo e pescoço. A aplicação profunda estimula a produção de colágeno, porque transmite energia aos tecidos mais profundos promovendo uma significativa melhora nas irregularidades dos tecidos, como diminuição das rugas finas e conseqüentemente o envelhecimento”.

A dermatologista orienta que a ação da Luz Intensa Pulsada aplicada na parte superficial e profunda da pele é a responsável por promover o tratamento do Fotorejuvenescimento, vantagem que pode ser utilizada em uma variedade de condições benignas inestéticas como: envelhecimento facial, envelhecimento das mãos, dorso e pescoço, vasos faciais, rosácea, acne, cicatriz de acne, poiquilodermia, manchas senis, melasma, sardas e olheiras.

“Durante a sessão, protegemos da luz os olhos do paciente, médico e auxiliar. Um gel gelado é aplicado sobre a região a ser tratada. O cristal aplicador é aproximado da pele e o resfriador acoplado ao cristal é acionado. Pulsos de luz de alta energia, de características físicas sob absoluto controle, são emitidos. A cada pulso, pode se sentir uma pequena, mas aceitável sensação, como de um elástico atingindo a pele”, ressalta a médica.

Para os pacientes mais sensíveis, Dra. Érica Botelho, informa que um creme anestésico pode ser aplicado a pele, mas raramente é necessário. “Após a aplicação, pode aparecer um leve avermelhidão. Um creme dessensibilizante é então aplicado sobre a pele. No final da aplicação, um filtro solar é aplicado e o paciente pode voltar a suas atividades normais imediatamente”, finaliza a especialista.

Dra. Érica Botelho é médica na área de dermatologia formada pela Universidade Metropolitana de Santos; membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Associação Internacional de Medicina Estética.