16 de janeiro de 2006

Plástica de orelhas: um meio de ajudar a auto-estima

Plástica de orelhas: um meio de ajudar a auto-estima



Plástica de orelhas: um meio de ajudar
a auto-estima


A cirurgia plástica não é aplicada apenas para pequenas vaidades. Uma cirurgia pode ajudar a auto-estima da pessoa, livrando-a de pequenos “defeitos” que a impedem de ter uma vida social plena e saudável. Esse é o caso da Plástica de Orelha, que pode ajudar crianças e adultos.
 
No caso de crianças, a cirurgia só deve ser feita se realmente a situação incomodar, sendo indicada a partir dos 7 ou 8 anos, quando a orelha já está completamente formada. “É um procedimento relativamente simples. Um adulto geralmente não precisa ficar internado após a cirurgia, podendo voltar para casa no mesmo dia. Já uma criança pode ficar internada por cerca de 12 horas, dependendo da sua recuperação”, explica o Dr. Charles Yamaguchi, cirurgião plástico e presidente da Sociedade Brasileira de Laser.
 
Após a operação, os cuidados são fáceis e devem ser tomados para que a orelha não retorne ao estado original. “Por ser uma cartilagem, a orelha tem a tendência de retornar ao formato que tinha antes. Por isso, logo após a cirurgia é feito um curativo que envolve toda a região. E depois, por aproximadamente 4 semanas, o paciente deve usar uma faixa protetora para manter as orelhas no lugar”, diz o médico.
 
Como toda cirurgia, há um risco mínimo de não haver sucesso. Para aumentar as chances de obter um resultado otimizado, é importante escolher um profissional qualificado e seguir as orientações, principalmente no pós-operatório.
 
Quanto aos adultos, também vale a orientação de fazer a cirurgia se realmente estiver afetando a vida social ou pessoal. “Há pessoas com essa característica que conseguem conviver com isso perfeitamente. Nesses casos, não há necessidade de se submeter ao procedimento, já que a pessoa está feliz consigo mesma. Vale a pena lembrar que a cirurgia plástica não é um método milagroso que vai transformar a vida. Antes de se submeter a uma cirurgia, procure resolver o problema interno, pois geralmente o lado psicológico afeta e muito as atitudes.”, ressalta Dr. Yamaguchi.