Seminário Sebrae reforça a força da parceria entre indústria e empreendedores
Segundo Turueño, vale lembrar que a quase totalidade dos salões
de beleza estão configurados como micro ou pequenos negócios. “99,6%
dos empreendimentos do setor são de micro e pequeno porte e carecem muitas
vezes de infraestrutura, ferramentas técnicas e orientação
nas áreas de gestão e marketing, por exemplo. O Brasil em relação
à América Latina está bem mais desenvolvido em grande parte
pelo relacionamento dos proprietários dos salões com a indústria.
Precisamos cada vez mais do retorno de vocês”.
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Para
Gonzalo Turueño, presidente da Wella Professional, estreitar
de maneira crescente a relação entre indústria e salão
de beleza é fundamental. “A diferença de um salão para
o outro é o serviço, o valor agregado. Diante disso, a função
da indústria é fornecer ferramentas para que os profissionais consigam
desenvolver o trabalho da melhor maneira possível”. 
Já
Richard Klevenhusen, diretor de desenvolvimento profissional
da L’Oréal Brasil, destaca o papel de formador de opinião
do profissional de beleza. “A cliente leva muito em conta as observações
do profissional que atua no salão de beleza. Hoje, diferente do acontecia
há 20 anos, os salões oferecem além de serviços, produtos
de beleza. Nessa direção, os projetos dos arquitetos já preveem,
inclusive, vitrines que são utilizadas para a apresentação
de tais novidades”.
Andreza
Borges, gerente de capacitação da Adcos, reforça
a preocupação da indústria em ir além e oferecer não
apenas o produto, mas qualificação. “Tanto no dia a dia do
salão, quanto para orientar a cliente - já que os cuidados com a
beleza não se restringem à visita ao salão de beleza - o
profissional dessa área precisa de informação sobre como
obter os melhores benefícios de cada produto”.