Brasil, 22 de Setembro de 2024
15 de janeiro de 2007

Indústria brasileira da beleza cresce 12,3% em 2006

Indústria brasileira da beleza cresce 12,3% em 2006



Indústria brasileira da beleza
cresce 12,3% em 2006

O setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos encerrou 2006 com muitos motivos para comemorar. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), as projeções apontam para um faturamento de R$ 17,3 bilhões no ano, 12,3% maior que em 2005, e cerca de 1,4 milhão de toneladas vendidas. Isso representa um aumento no volume produzido de 7,6%.

Mesmo com o câmbio desfavorável, as exportações do setor, para 132 países, também apontaram para um aumento de 20% em 2006, aproximando-se da casa dos US$ 500 milhões.

João Carlos Basilio da Silva, presidente da Abihpec, explica que em apenas três anos o número de vendas externas dobrou. “O crescimento das nossas exportações neste ano superou a média internacional, o que indica que estamos aumentando nossa participação no mercado mundial”, afirmou Silva, ressaltando que as importações também registraram alta e devem crescer 35%, chegando a US$ 285,4 milhões.

Em 2006
Em comparação com o ano anterior, o consumo dos produtos do setor no mercado brasileiro em dólares teve um aumento de 34,2%, contra 8,2% do mercado global.

“Estes números elevaram o Brasil à quarta colocação no ranking mundial, desbancando mercados tradicionais, como Alemanha e Inglaterra. “Se mantivermos o ritmo de crescimento esperado, na pesquisa de 2006 atingiremos o terceiro lugar, superando o mercado consumidor francês e perdendo apenas para o Japão e EUA”, disse o presidente da Abihpec.

Em 2005, o Brasil consumiu cerca de US$ 13,8 bilhões (preço ao consumidor), segundo dados do instituto de pesquisa Euromonitor. Atualmente, o país é o segundo maior consumidor de desodorantes e produtos infantis, o terceiro em produtos para os cabelos e perfumaria, o quarto em higiene oral, e o quinto em banho e produtos masculinos. Também está em sétimo no consumo de maquiagens, oitavo em compra de item para proteção solar, seguido da nona colocação em consumo de produtos para a pele. O Brasil ainda aparece em décimo lugar no consumo de produtos depilatórios.

João Carlos Basilio da Silva revela que para dar conta dessa produção, a indústria da beleza é um dos setores da economia que mais trabalha com mão-de-obra feminina no país. “As oportunidades de trabalho, somando profissionais de beleza como: cabeleireiros, manicures e esteticistas, vendedores em lojas de franquia e revendedores de produtos, se aproximam da casa dos três milhões”.

O executivo revela ainda que dados das empresas do setor, que representam cerca de 60% do mercado, em 2006, confirmam que os empregos diretos cresceram 5,8%, repetindo o mesmo desempenho de 2005. Um índice superior ao crescimento de emprego na economia.

 

 
Mais notícias sobre Notícias do Setor | Voltar
ÁREA DO EXPOSITOR e MONTADOR
Usuário
Senha
Usuário
Senha